A morte do apresentador Gugu Liberato provocou uma comoção nacional, especialmente por ter sido de uma forma repentina e por um motivo surpreendente: um acidente doméstico. Mas por que ainda ficamos tão chocados com a morte de uma pessoa?
Para grande parte das pessoas, a morte é algo obscuro, cheio de mistério e, até mesmo, cercado de terror. Para a maioria, significa a separação de pessoas que tanto se ama. Para boa parte dos viventes, a morte tem um significado bem definido e com apenas dois destinos.
A Bíblia diz que, após a morte, segue-se o juízo (Hebreus 9.27). Sim. Segundo esse texto, o homem só morre uma única vez e, depois disso, ele passa a desfrutar de seu destino eterno baseado nas escolhas que fez enquanto viveu neste mundo. E as únicas opções para passar a eternidade é o céu ou o inferno. Simples assim.
E não adianta inventar história mirabolante, como dizer que o inferno é aqui ou que poderemos voltar em muitas outras vidas, para pagar tudo o que fizemos de errado até ficarmos prontos para o céu.
Gosto muito da frase: “Não importa como você começa. Importa como você termina”. Isso significa que uma pessoa que viveu a vida inteira de maneira correta, buscando a Deus, mas que se desvia do caminho no final de sua existência na terra, poderá passar a eternidade no fogo do inferno. Por outro lado, uma pessoa que gastou toda a sua vida de forma desregrada, no lamaçal do pecado, mas, perto de partir deste mundo, se entrega a Deus e é perdoada de seus erros, poderá passar sua eternidade no descanso celeste.
Como muitos dizem, a morte é a coisa mais certa desta vida. Um dia todos iremos morrer. O problema é que ninguém sabe quando isso vai acontecer. No caso do Gugu, veio antes que todos esperavam. E, normalmente, ela vem assim, em um momento inesperado. Quando menos atentamos, ela aparece e alguém deixa esta vida. Então, vem uma pergunta que não quer calar: como saber para onde iremos depois da morte? A Bíblia também tem essa resposta. Vamos lá.
O versículo mais conhecido da Palavra de Deus é João 3.16, que diz: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu único filho, para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Crer em Jesus Cristo é a chave para a porta do céu. Se crermos n’Ele, não morreremos eternamente. Viveremos para sempre. Parece algo simples, não? Mas é isso mesmo.
Tem muita gente que chega perto de Deus por medo do inferno, especialmente quando tem experiências sobrenaturais com o lado obscuro do mundo espiritual. Sim, assim como Jesus, o diabo também existe e seu alvo é levar o máximo de pessoas para o inferno com ele. A mesma Bíblia diz que o destino dele é o lago de fogo e enxofre (Apocalipse 20.10). Mas ele não quer ir sozinho para lá.
Do outro lado, está Deus se empenhando para resgatar as vidas do engano e transportá-las do império das trevas para o reino do Filho do Seu amor (Colossenses 1.13). Ele desenvolveu um plano perfeito para esse resgate, quando Jesus morreu por nós na cruz, pagando o preço dos nossos pecados com a Sua própria morte. Para vivermos, basta crermos que Ele fez isso e O recebermos em nossos corações (João 1.12).
Quando nos entregamos a Deus, passamos a ter a segurança da vida eterna. Assim como o ladrão da cruz, que se rendeu a Jesus nos últimos momentos de sua vida, cremos que, se morrermos a qualquer momento, teremos o nosso futuro eterno ao lado do Criador de todas as coisas. A Bíblia diz, em Salmos 116.5, que “preciosa é para o Senhor a morte de seus santos”. Isso porque Ele sabe que, após a morte, eles estarão seguros ao Seu lado.
Mas tem um detalhe que pode ser arrepiante para muitos que se dizem cristãos. É possível sim uma pessoa perder a salvação. Lembrei até de uma pregação que já ouvi há algum tempo que o título era “E se eu perder o céu?”. Não podemos negar algumas passagens bíblicas que falam daqueles que conheceram a salvação e voltaram às velhas práticas. Veja o que está escrito em Hebreus 4.11: “Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência“ (veja também Hebreus 2.3, 3.12-13, 6.4-6).
Jesus foi categórico em nos alertar sobre a prudência da vigilância. Por muitas vezes, Ele se referiu a Sua vinda, que pegará muitos de surpresa e, assim como as virgens néscias, estarão com suas lâmpadas apagadas quando o noivo chegar. Ninguém sabe quando Jesus voltará, assim como ninguém sabe quando será surpreendido pela morte física, seja por uma doença, um acidente doméstico ou simplesmente por não acordar no dia seguinte.
O desejo de Deus é que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (I Timóteo 2.4). Ele não tem prazer na morte do ímpio (Ezequiel 18.23). Qual o pai que gostaria de ver seu filho em uma situação de miséria, de dor ou de sofrimento? Imagine tudo isso por toda a eternidade?!
Hoje é o primeiro dia do resto de sua vida. A sua eternidade depende das decisões que você tomar hoje, pois o “amanhã pode ser muito tarde”.
O maior prazer de Jesus vai ser quando um dia chegará para os seus irmãos e dirá: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;” (Mateus 25.34).