Se pararmos para ver cada detalhe de uma simples folha, ficamos de boca aberta. Como fica tão verde se vem de uma semente marrom? Como se alimenta? Quem definiu quanto tempo terá de vida? E as linhas desenhadas nela? De onde surgiram? Há folhas de tantos tipos! Finas, longas, largas, arredondadas, estreladas, pequeninas, gigantes… Que maravilhosa diversidade! E isso, só porque estamos falando de folhas.
E toda a natureza? Quantas formas de vida! Quanta beleza! Pena que nos acostumamos, pois deveríamos admirar tanta riqueza de criatividade. A cada dia, o milagre da vida acontece e se multiplica milhares de vezes ao nosso lado.
E se considerarmos o ápice da criação que é o homem, a perplexidade se eleva. Eu e você fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Não só o que vemos é que nos fascina. Um ser intangível também desabrochou quando nascemos. Há um sopro de vida e inteligência, que nos faz inigualáveis, distintos, únicos. Cada um de nós é especialmente diferente, embora semelhantes.
Jesus falou sobre o momento do nascimento de um filho, em João 16.21:
“A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo”
Já tive três lindos filhos e a cada nascimento, eu ficava horas olhando e admirando aquela criaturazinha perfeita que Deus fez. A emoção era muito grande e eu chorava de alegria. Já nem lembrava mais dos enjoos, das dores, dos diversos incômodos que minha esposa sofreu. Ali ficava eu, “babando” meus filhotes, feliz em participar da produção de um filho minuciosamente planejado pelo Criador.
Olha o que está escrito no Salmo 139.14:
“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem”
O salmista estava inspirado ao vislumbrar o momento de seu nascimento. Ele demonstrou o seu assombro diante do maravilhoso poder de Deus na grandiosidade da concepção humana. E olha que naquela época eram poucas as informações sobre biologia, anatomia e fisiologia.
A conjunção de células a formar cada tecido, cada órgão, cada sistema orgânico, somados à presença do espírito e da alma, levaram o salmista a se extasiar com tamanha força criativa.
Não podemos nos calar diante da maravilhosa natureza concebida pela mente e poder do Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e, porque não, do Artista dos Artistas. Ficamos extasiados diante de uma sabedoria imensurável e de uma criatividade inigualável.
“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Salmos 19.1)
GLÓRIA A DEUS NAS MAIORES ALTURAS!