Graduados estiveram rendidos em oração no Firmes na Verdade Centro-Oeste

A Associação Alumni Rhema, em parceria com a Coordenação Doutrinária do Ministério Verbo da Vida, realizaram recentemente o Firmes na Verdade Centro-Oeste. Foram três dias de muito ensinamento doutrinário focado na importância da oração. O evento reuniu, no prédio do Rhema em Taguatinga-DF, mais de 350 graduados e alunos do segundo ano do Rhema.

As crianças também tiveram programação especial com o Rhema Kids e foram instruídas, da mesma forma que os pais, sobre o tema ‘oração’. Além dos participantes, aproximadamente 80 pessoas trabalharam nos bastidores.

Leia abaixo um breve resumo das ministrações e seja edificado:

QUINTA-FEIRA NOITE

O coordenador doutrinário Marcos Honório Junior, foi o preletor da noite. Ele mostrou em sua mensagem as verdades inseridas em Mateus 6.9-10. Nesses versículos, está escrito que é necessário orar ao Pai, para que a vontade dEle seja feita, assim na Terra como no céu.

Com base nisso, o ministro ensinou que, apesar de Deus ser onipresente, e da Sua vontade já estar decretada no céu; é preciso orar para que ela seja manifestada em nossas vidas. Assim, a oração é o meio de possibilitar que a vontade de Deus se torne uma realidade. Muitas vezes, temos a oração como uma forma de fazer os sonhos se cumprirem, mas, primeiro, ela é um meio para fazer a vontade dEle se cumprir. O futuro não está determinado e fixo. A sua oração pode determinar o futuro, ou seja, se tudo já estivesse determinado, não haveria sentido orarmos para o cumprimento da vontade do Pai.

SEXTA-FEIRA NOITE

A sexta-feira foi o segundo dia do Firmes na Verdade Centro-Oeste. Na primeira parte, a ministra Luciléia Toledo abordou a importância da nossa atitude como cooperadores de Deus, com relação à oração; . “Nós somos os cooperadores de Deus; o Senhor conta conosco para trazer aquilo que Ele tem para esse tempo. Somos os grandes homens e mulheres para manifestar a vontade dEle” disse ela.

Como afirmou Lucileia, podemos mudar situações, mas, muitas vezes, estamos esperando que Deus faça algo. “Nós temos a responsabilidade, como Igreja, de mover os céus em direção ao Brasil”, enfatizou ela. Em 2 Crônicas 7:14, está escrito que, “se o meu povo orar”, Ele agirá na Terra. O versículo fala, portanto, que a ação de Deus está condicionada à oração do Seu povo. Ele continua sendo todo poderoso e onipotente, mas Ele não vai mudar aquilo que Ele mesmo disse. Sua soberania não vai contrariar aquilo que Ele mesmo estabeleceu.

Na segunda parte, Marcos Honório Junior continuou a ministrar sobre o versículo de Mateus 6:9. Nele, Jesus também nos ensina a orar a partir da gratidão a Deus; orar por quem Ele é. A função da oração não é a satisfação de nossas próprias vontades, mas é a de criar uma atmosfera para que a vontade de Deus se manifeste.

Com isso, o ministro chamou a atenção para o fato de que, na Bíblia, está escrito que somos sacerdócio real. Isso significa que devemos assumir o papel de sacerdotes, ou seja, de intercessores, carregando as fraquezas dos outros, conforme está escrito em Gálatas 6:2 – “Levai as cargas uns dos outros, e, assim, cumprireis a lei de Cristo”. Nossa força é para dar suporte ao próximo, e não para agradar a nós mesmos (Romanos 15:1).

SÁBADO MANHÃ

Na manhã do terceiro dia de Firmes na Verdade, o ministro Marcos Honório Júnior falou sobre o conhecimento e a oração. Efésios 6:18 nos ordena a orar em todo o tempo no Espírito, com toda oração e súplica. Esse versículo traz a ideia, então, de que orar sem cessar não significa orar o tempo todo, de forma cronológica, mas significa estar sempre conectado, com o pensamento em Cristo. A comunhão, por meio da oração, não é algo que você armazena, como um ‘banco de horas’; comunhão se desenvolve. Conforme o ministro nos exorta: “Precisamos começar a sair da matemática e deixar fluir naturalmente”.

Em Tiago 1:6, está escrito que a única forma de trazer as coisas de Deus para nós é mediante a fé (“Peça-a, porém, com fé, não duvidando”). Assim, temos o ensinamento de que a fé é a base de tudo, a base de todo e qualquer tipo de relacionamento que quisermos ter com Deus. O justo viverá pela fé; você nunca viverá além da sua medida de fé. O ministro ensinou que a fé é o conhecimento recebido; assim, a fé seria o tanto que eu conheço de Deus. E essa medida de fé é o que me dá a base para o meu relacionamento com Ele. “O conhecimento gera mudanças, por isso eu preciso me encher da Palavra”, afirmou Honório.

Na segunda ministração da manhã, Lucileia Toledo situou os presentes a respeito do testemunho interior, com base no que está escrito em Romanos 8:26. A fraqueza expressada no versículo não se refere a uma fraqueza física, mas a nossa incapacidade de orarmos pelo desconhecido. Não conhecermos tudo que está envolvido em uma situação, lugar ou pessoa isso é o que Paulo está ensinando quando fala: “pois não sabemos orar como convém”. O Espírito Santo não ora em nosso lugar; porém, Ele ora por meio de nós. Precisamos ser assistidos pelo Espírito, para que entendamos a vontade de Deus e cooperemos com Ele.

João 16:13 nos traz o ensinamento de que não sabemos tudo que acontecerá em nossas vidas; porém, mesmo não sabendo de tudo, temos a assistência do Espírito, para nos revelar o que está por vir. Conforme a ministra abordou: “precisamos ir para a oração com a expectativa de que ouviremos algo de Deus”. Em Romanos 8:16, está escrito que “o Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”; dessa forma, se o extraordinário vai acontecer ou não (ou seja, se teremos sonhos e visões ou se o chão tremerá), devemos ter a confiança de que temos o testemunho interior para nos guiar.

A ministra ressaltou que não devemos viver dependentes de manifestações extraordinárias, mas devemos depender do que o Pai testifica dentro de nós, a fim de orarmos em conformidade com a vontade dEle.

SÁBADO NOITE

Na parte da noite, o ministro Marcos Honório Júnior exortou todos a respeito do arrependimento e da humildade. Em Provérbios 28:13, está escrito que aquele que “encobre suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Com base nisso, o ministro advertiu os graduados a lembrarem que são justificados, por imputação. Ou seja, não éramos dignos da graça; porém, devemos buscar crescer em santificação. E, para crescer em santidade, o arrependimento faz parte.

O exemplo do rei de Nínive (Jonas 3:6) nos mostra que, quando nos arrependemos, temos a consciência de que somos dignos do juízo. É necessário entendermos que a justiça é um dom (“os que receberam abundancia da graça e o dom da justiça reinarão em vida”- Romanos 5:17). Muitas vezes, iremos tropeçar, mas será o arrependimento que nos salvará. A falta de arrependimento pode nos tirar a salvação. A Palavra não nos permite realizar os desejos da carne. Não dá para viver com Deus e ter atitudes mundanas; é necessária uma mudança de atitude.

O Firmes na Verdade Centro-Oeste foi encerrado com um lindo momento no qual todos se ajoelharam em de consagração ao Senhor.

Veja abaixo as fotos do Evento: