“Eu Ouvi o Chamado” foi o tema da I Conferência de Missões em Vitória-ES

IMG_9727Após um ano intenso de missões e trabalhos sociais na região metropolitana da Grande Vitória (ES), a Secretaria de Missões da Igreja Verbo da Vida em Vitória realizou a I Conferência de Missões “Eu Ouvi O Chamado”, com os missionários Renan Veras e Elaine Souza. A Conferência aconteceu de 4 a 6 desse mês e contou com um workshop sobre evangelismo para povos ainda não alcançados.

Renan Veras conheceu Jesus ainda na adolescência e nunca mais O abandonou. O chamado missionário ardeu em seu coração logo nos primeiros anos da caminhada cristã, enfrentando atritos em casa e vendo toda a sua família se converter ao Evangelho pelo seu bom testemunho, o que o transformou em um jovem totalmente entregue ao serviço em diversas igrejas do Ministério Verbo da Vida no nordeste do Brasil, atualmente ele auxilia a Verbo da Vida no Espírito Santo.

Renan em sua ministração lançou perguntas: “Você está aqui impressionado com o Deus fez em mim e na minha família, sobre cegos e paralíticos que foram curados através da minha vida, e você? Quando vai chegar a sua vez de curar e libertar no nome de Jesus? Quando você vai se levantar para valer e testemunhar o Evangelho? Não existe testemunho de boca fechada”.

A intenção de Renan era que todos ali saíssem do lugar de apatia diante de pessoas que ainda não conhecem o Senhor. E não precisa ir muito longe.

A Elaine é missionária em aldeias de nativos brasileiros (também conhecidos como índios ou indígenas) e quilombolas no norte e nordeste do País. O seu amor pela obra a faz enfrentar a saudade das filhas, mas conta que é a pessoa mais feliz do mundo porque está obedecendo a Deus. “Eu sou de uma família missionária. Tenho irmãs na Europa e hoje estou como missionária em aldeias no Brasil. Isso envolve renúncia e de certa forma vem a dor da saudade, mas o prazer de ganhar almas é muito maior do que a distância”, confessa.

Renan acrescentou dizendo que “missões sem renúncia é apenas turismo”. E explicou o porquê da declaração: “Se não estamos prontos para renunciarmos alguns ‘privilégios’, algumas horas de sono ou até mesmo um relacionamento, não estamos prontos para fazermos missões. Durante dois anos eu acordei mais cedo aos domingos para estudar espanhol porque eu tinha o desejo de ir à Bolívia”. É preciso se preparar, conhecer a cultura e o idioma do povo que arde no seu coração, senão é apenas uma viagem inútil.

IMG_9174Elaine aproveitou para falar sobre família, educação dos filhos e ego: “Missões sem o amor de Deus não funciona. Seja branco, negro, rico, pobre, homem ou mulher. Você precisa amar as pessoas antes de evangelizar, se enxergar e ter a sua casa em ordem. Não é se olhar no espelho e perceber as rugas e manhas no rosto, mas se olhar no espelho da Palavra e se ajustar a ela”. Ela ainda destacou comportamentos motivados pelo orgulho para chamar a atenção dos líderes da igreja: “Se você tem um projeto inspirado por Deus, você não precisa de tapinha nas costas do seu pastor. Vai lá e faz que ele vai te apoiar”.

Quem tem o chamado?

Essa deve ser a pergunta que mais paira sobre as cabeças dos cristãos. “A verdade é que todos nós fomos chamados por Deus,” afirma Elaine. “Está bem claro que o ‘IDE’ é para todos. A seara está pronta. Os campos estão brancos. Deus nos chamou para sermos seus cooperadores” como bem destaca Tony Cooke.

A questão é que muitos vinculam a ideia de ser chamado com o ir para outras nações. As pessoas que estão do outro lado do Atlântico precisam nascer de novo tanto quanto os nossos vizinhos. Ir ou ficar depende de uma missão específica do Senhor e isso só é descoberto desenvolvendo um relacionamento com Ele – ninguém mais pode responder isso.

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