por: Cristiano Arcoverde

A nossa vida é resultado de plantações feitas no passado e das colheitas que se manifestam no presente. Algumas espécies de sementes que plantamos no natural podem produzir, após plantadas, com dias ou meses, outras demoram anos para germinare dar resultados. Paralelamente, podemos entender que, em nossa vida, algumas sementes produzem colheitas rápidas, outras, um pouco mais demoradas e é aí que muitas pessoas ficam sem entender porque determinada situação está acontecendo em suas vidas ou observam a vida de outrem.

Você já parou para pensar que muitos cristãos estão carregando “cruzes” que o Senhor nunca planejou, nem pensou para elas? Algumas delas convivem hoje com algumas dificuldades na vida porque no passado não fizeram as escolhas adequadas. O que quero que você pense, amado leitor, é que existe um grande universo de possibilidades à nossa volta e cabe a nós pensarmos bem em nossas escolhas.

Gosto muito dos Salmos 115. 6 que diz: “Os céus são os céus do Senhor; mas a terra a deu aos filhos dos homens”. Deus nos deu a grande oportunidade de escolhas e estas dão o tom da nossa “música da vida”. É tão interessante quando pensamos musicalmente, por exemplo: a escolha do tom determinará o agrupamento de notas que combinam uma cadeia harmônica para aquela música. As nossas escolhas vão determinar os ambientes aos quais nos submetemos, as amizades e relacionamentos que construímos e até mesmo os recursos que nos chegam até nossas vidas.

No ano de 1997, li um texto que iria mudar completamente minha vida, principalmente diante da conjuntura que estava vivendo na época (período de muitos conflitos). Eu necessitava fazer algumas escolhas que mudariam o curso da minha história. Folheando minha Bíblia, deparei-me com o texto de Provérbios 18.16 que diz: “O presente que o homem faz, alarga-lhe o caminho e o leva perante os grandes”. Esta Palavra foi a chave que eu precisava para fazer uma profunda reflexão de como eu estava me conduzindo naquele momento.

Sei que fazendo a exegese deste texto chegaremos ao entendimento que este “presente” se refere muito mais a presente no sentido de dádiva, presente físico, lembrança. Porém, naquele momento, para mim, esta palavra presente soou diretamente sobre o tempo atual. E saltou no mesmo instante um alerta em meu coração: o que estou fazendo no meu presente, vai refletir no meu futuro e, se assim eu proceder bem, estarei chegando diante dos grandes.

Foi como se descortinasse muitas coisas para mim. Surgiu um sentido de urgência para ajustes nas minhas escolhas, o que foi fundamental para tudo o que Deus estava desejando que eu vivesse. Graças a Deus, parei para refletir e tomar posicionamentos buscando ser guiado não pelos impulsos. Estava prestes a tomar decisões, que iriam mudar, drasticamente, os rumos da minha vida. Essa Palavra serviu como uma grande placa sinalizadora de alerta diante das decisões.

Graças a Deus, percebi a tempo e, por mais que minha alma estivesse bombardeada, no meu coração, lá dentro, o espírito me dizia que não deveria me precipitar em tomar tal decisão. Tenho visto muitos se precipitarem, muitas vezes escolhendo atalhos. O texto de Provérbios 19.2 diz: Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado”.

Pense nisto!

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