Uma em especial chamou profundamente a minha atenção. No sábado pela manhã, o irmão Simon Potter falou sobre atentarmos para os pobres e necessitados, enfatizando os órfãos e as viúvas. Saiba Mais
Foi algo muito revelador e gostaria de compartilhar com você alguns textos que me chamam a atenção nesse sentido. Penso que muitos, assim como eu, foram despertados para olhar para fora de nossos muros e atender os mais carentes que nos rodeiam.
“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, E AOS POBRES ESTÁ SENDO PREGADO O EVANGELHO” (Mateus 11.4-5)
Acho essa passagem, maravilhosa. É interessante pensar o nível de rejeição que Jesus teve em seus dias na terra. Jesus estava respondendo a alguns discípulos de João Batista, que os havia enviado para perguntarem a Jesus se Ele era, de fato, o Cristo prometido.
Pare para pensar um pouco nisso, o ministério e chamado de João Batista era para preparar o caminho para a vinda de Jesus. Ele foi o primeiro a reconhecer que Jesus era o Cristo, mas ele mesmo estava levantando dúvidas a respeito do Senhor.
Acredito que por respeito a tudo o que João representou em sua vida e ministério, Jesus se dignou a responder e explicar “as coisas”. Nesta explicação, Ele colocou a cura divina como prova de que ele é o Cristo. Nunca poderemos separar o evangelho de Jesus e sua obra vicária da cura divina, são duas faces da mesma moeda. A mesma obra que nos salvou também nos curou.
O outro argumento de Jesus é interessante e mostra a quem o Evangelho é de fato endereçado. “Aos pobres é anunciado o evangelho”, parece provar que Jesus é o Cristo, revelando um cuidado todo especial de Deus com essas pessoas, dizendo que o prometido Messias viria com uma mensagem específica para aqueles que sofrem necessidades.
Outra passagem que chama profundamente a minha atenção está no livro de Gálatas:
“Quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados como colunas (da igreja em Jerusalém), me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra da comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles para a circuncisão (judeus); RECOMENDANDO-NOS SOMENTE QUE NOS LEMBRÁSSEMOS DOS POBRES, O QUE TAMBÉM ME ESFORCEI POR FAZER” (Gálatas 2.9-10)
Nesta passagem, o apóstolo Paulo está relatando uma viagem que teve que fazer a Jerusalém, para defender a sua pregação, pois alguns “irmãos” de Jerusalém estavam causando danos dentro das igrejas que Paulo administrava, questionando a sua doutrina.
Paulo, então, subiu a Jerusalém para submeter a sua doutrina aos líderes da “igreja mãe”. Prontamente, estes líderes entenderam que a pregação de Paulo não tinha nada que ser alterada. Por fim, sobrou apenas uma única recomendação: “Não se esqueça dos pobres”
O apóstolo dos gentios garantiu que se esforçou para cumprir tal recomendação. Isso me mostra algumas coisas: Primeiro, esta era uma preocupação constante e viva na mente dos líderes da Igreja primitiva, afinal de contas, estamos falando de quatro escritores do novo testamento: Paulo, Pedro, João e Tiago. Segundo, é que parece ser comum cair no esquecimento dos pobres e é necessário fazer um esforço para não deixar que essa chama se apague.
É interessante pensar que o grande apóstolo tinha, enquanto ganhava todo o mundo conhecido da época, uma preocupação constante: “não se esqueça dos pobres”. Penso que se ele guardava este cuidado em sua vida cristã, não estamos dispensados de fazer o mesmo. Por tanto: “Não nos esqueçamos dos pobres”.
1 Comentário
Eu não acredito que uma igreja é realmente genuína, se ela não tem um forte programa de missões, se ele não está alcançando o pobre e o necessitado, o sem paz e os que estão feridos! Esse foi o resumo da obra de Jesus aqui na terra!
Irmão Helton Lins