
Líder do Ministério Graça e Verdade e membro da Igreja Verbo da Vida em Pedra de Guaratiba-RJ
por Lenise Freitas
(Líder do Ministério Graça e Verdade e membro da Igreja Verbo da Vida em Pedra de Guaratiba-RJ)
O hedonismo é uma doutrina do pós-modernismo, que considera a importância somente do prazer individual e imediato, acolhendo uma permissividade sexual ilimitada. Defende o direito de se buscar o prazer pelo prazer. Então, qualquer maneira de prazer vale a pena. Ainda que alguns acreditem que prazer é amor. O prazer foi criado por Deus e faz parte do amor, mas não o substitui, não traz os mesmos resultados e as mesmas recompensas.
Esta homossexualidade hedonista, sem raízes que sustentam essa formação, é baseada no desejo de romper com imposições, viver livremente e experimentar tudo. E pode sim, ser considerada uma opção.
Então, nos deparamos atualmente, com dois quadros que podem coexistir sem que um negue o outro: a orientação e a opção sexual. Sobre então, esses dois tipos de homossexualidade – a clássica e a hedonista – temos algumas considerações finais a fazer:
Respeitamos opções e orientações, mas também, queremos e exigimos ser respeitados. Não aceitamos que a mídia ou a sociedade nos imponha como verdade valores e princípios diferentes daqueles que temos abraçado. Sobretudo, não aceitamos que nossos filhos sejam ensinados de forma que fira os nossos valores. Assim, também respeitosa e educadamente ocuparemos espaços na política, nas mídias, na Educação.
Cremos que homossexualidade não deve ser confundida com identidade. Homossexualidade deve ser vista como comportamento. E não nos define como pessoas. A sexualidade faz parte de nós, mas, somos muito mais que isso. Existem outros fatores, características e processos que nos definem.
Homossexualidade não é doença e não partiu da Igreja a expressão “cura gay”. Mas de pessoas que tentam ridicularizar o direito legítimo de pessoas que desejam voluntariamente deixar a homossexualidade e receberem ajuda. Existe também algo chamado homossexualidade egodistônica, mas este é assunto para um outro momento…
Homossexualidade não é uma sentença final. Só quem não deseja enxergar, não vê pessoas deixando a homossexualidade e falando sobre isso. Estar homossexual pode ser ou não uma opção, mas permanecer é uma escolha.
Homossexualidade também não define o quanto somos ou deixamos de ser amados por Deus. De fato, precisamos entender que Deus ama toda humanidade. Porém, não ama a humanidade como ela é, ama como ama a Jesus Cristo. Independente de conhecermos, compreendermos ou aceitarmos essa verdade, Jesus veio ao mundo como o nosso substituto. Ele levou sobre si os nossos dramas, pecados e nos deu Seu manto de justiça e reconciliação. Atualmente, Deus nos ama da mesma forma que ama a Jesus. Precisamos sempre nos encontrar debaixo desse manto. É nessa posição que encontramos o amor pleno, a reunião de todas as buscas que a sexualidade, de fato, motiva e aprendemos a viver como Ele planejou.
Por último, não posso deixar de falar que a Igreja precisa aprender, de uma vez por todas, que tem a obrigação de amar também a todas as pessoas independente da orientação ou opção sexual. Homossexualidade ou heterossexualidade não define se devemos amar ou deixar de amar alguém, contudo, evidencia se realmente somos discípulos: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”. (João 13.35)
Clique aqui e leia “Questões Sobre Sexualidade nos dias atuais – Parte 1”.
1 Comentário
Excelente abordagem do tema!
Que a igreja aprenda a lidar com as questões afetam nossa sociedade e cumpra seu papel de ser sal da Terra e luz do mundo.
Marcia Silva (Brasília-DF)