Ser extravagante é ser exagerado, fora do comum, que se destaca por ser incomum e é por isso que temos personalidades diferentes para poder adorar a Deus com nossa marca registrada, nossa singularidade.
O que II Samuel 6 e João 12:1-7 tem em comum é a intensidade da entrega de seus personagens principais para com a presença de Deus. No primeiro cenário temos a arca da aliança que simbolizava a presença de Deus e no segundo temos o próprio Jesus em carne, osso e compaixão.
Tanto Davi quanto Maria deram o melhor que tinham a Deus, Davi providenciou um carro novo e 30 mil dos melhores soldados para transportar a arca ao seu devido lugar enquanto Maria quebrou um vaso contendo um unguento no valor de um salário daquela época que de acordo com estudiosos valia cerca de R$11.000,00.
Davi tinha a disposição correta em seu coração, mas o fez de forma inapropriada segundo as regras estabelecidas, quando ele utilizou o parâmetro correto que eram as vestes sacerdotais de linho e ofereceu sacrifícios de paz pôde levar para Jerusalém a arca louvando e adorando ao Senhor com instrumentos e danças de forma extravagante enquanto Maria na nova aliança, chorava aos pés de Jesus, ungindo-o com o perfume e enxugava com os seus cabelos os pés do amado.
Ambos reverenciavam intensamente a presença de Deus nos contextos que estavam inseridos mostrando para nós que nas três dimensões humanas deve-se adorar intensamente. Uns pulam, dançam, gritam, se prostram, choram e cada um de forma singular manifesta publicamente o que é expresso no secreto. Mical e Judas representam as pessoas infrutíferas que se levantam com críticas, mas não fazem o que deve ser feito nesse aspecto, tentam como Judas mostrar uma intenção piedosa juntamente com o incômodo de ver a autenticidade da adoração de outrem, mas na verdade em seu coração há desvios.
Hoje nós somos portadores da presença de Deus que está conosco todos os dias até a consumação dos séculos, não é como a arca que estava fora ou como Jesus em sua forma humana que não tinha os seus atributos divinos e por isso não poderia ficar com Maria todos os dias em todo tempo, Jesus rogou ao Pai para que o Espírito Santo viesse habitar em nós e precisamos entender que a unção é o que de mais precioso carregamos, por isso devemos viver de forma que reverencie esta presença todos os dias, um verdadeiro sacrifício de louvor onde nada mais possa importar se não adorá-lo com todas as forças do nosso ser e as demais coisas e necessidades nos serão supridas e acrescentadas.