Lili becker
Graduada da Escola de Ministros Rhema

“Poucos dias depois, tendo Jesus entrado novamente em Cafarnaum, ouviu‑se falar que ele estava em casa. Então, muitos se reuniram ali, de forma que não havia lugar nem à porta, e Jesus lhes pregava a palavra. Alguns homens vieram até Jesus trazendo um paralítico, carregado por quatro pessoas. Não podendo levá‑lo até Jesus, por causa da multidão, removeram parte da cobertura do lugar onde Jesus estava e, pela abertura no teto, baixaram a maca em que o paralítico estava deitado. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: ― Filho, os seus pecados estão perdoados. Estavam sentados ali alguns mestres da lei, pensando no íntimo: “Por que este homem fala assim? Está blasfemando! Quem pode perdoar pecados, senão somente Deus?”. Naquele momento, como Jesus sabia em seu espírito o que estavam pensando, disse‑lhes: ― Por que pensam essas coisas no coração de vocês? O que é mais fácil dizer ao paralítico: “Os seus pecados estão perdoados” ou dizer: “Levante‑se, pegue a sua maca e ande?”. Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados — disse, então, ao paralítico —, eu digo a você: Levante‑se, pegue a sua maca e vá para casa. Ele se levantou, pegou imediatamente a maca e saiu à vista de todos. Com isso, todos ficaram admirados e glorificavam a Deus, dizendo: ― Nunca vimos nada igual!” (Marcos 2:1-12).

Meditando neste texto, algumas situações me chamaram atenção, especialmente no que diz respeito às associações e à capacidade de Jesus de operar milagres independentemente de situações.

A Bíblia relata que tendo Jesus chegado àquele lugar – Carfanaum – pregava a Palavra e o local em que Ele se encontrava estava totalmente lotado, não havendo espaço para mais ninguém.

Porém, existia um homem paralítico, que, como sabemos, no sentido literal da palavra, além de estar totalmente paralisado, deveria, também, ter sua vida nessa mesma condição.

Contudo, ele não estava só. E essa é a primeira chave que quero trazer nesta reflexão: muitas vezes, passamos por situações que nos paralisam, e mesmo que a gente tenha todas as ferramentas necessárias para sair delas, nem sempre é possível fazer isso sem ajuda, sem cooperação.

Assim foi na vida daquele paralítico. Ele teve a cooperação de pessoas que o levaram até Jesus, mas, chegando lá, havia grande multidão e não era possível adentrar na casa pelas vias normais, ou seja, pela porta. Sem pensar duas vezes e, sabendo do que Jesus era capaz, esses homens o fizeram entrar na casa pelo teto, de forma totalmente inesperada, mas não desistiram e assim o fizeram.

E o resultado disso qual foi? Ele foi curado e os seus pecados foram perdoados!

Trazendo essa situação para os nossos dias atuais, porque a Bíblia é tão real quanto o ar que respiramos, chegamos a algumas conclusões importantes:

  • A primeira é a importância de quem está realmente associado conosco.

Um dia desses, li um livro que fazia uma separação entre os tipos de amizades que temos: íntimas, necessárias e estratégicas. E não é sobre interesse, mas sobre saber colocar cada pessoa em seu devido lugar. Certamente, os amigos desse paralítico estavam na esfera dos íntimos, uma vez que ficou bem claro que não mediriam esforços para auxiliar o amigo a chegar até Jesus e ser curado.

  • A outra conclusão, e talvez a mais importante, seja a posição de Jesus ao ver tudo aquilo acontecer. Ele viu tamanha fé e operou o milagre da cura do paralítico, mas também perdoou os seus pecados.

Muito embora para aquela época haviam muitos questionamentos acerca de quem Ele realmente era, hoje temos não somente o conhecimento de quem Ele é através da Sua Palavra, mas também livre acesso para pedirmos com fé tudo quanto precisamos.

Dito isso, assim como diz em Sua Palavra, não haverá impossíveis para Ele, basta que nos acheguemos ao Senhor com fé, pois Ele é aquele que tudo pode!

Mas uma das chaves que o Senhor trouxe para mim ao meditar nesse texto é: esteja associado às pessoas certas e, jamais, sob hipótese alguma, deixe de crer, porque Deus é um Deus de milagres.

Se Ele levantou um paralítico e perdoou os seus pecados, deu vida a quem já estava morto, o que seria demasiadamente grande demais para Ele?

1 Comentário

  • Louvado seja Deus, associados com as pessoas certas somos estimulados a crê em nossos Milagres!

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