Tenho 42 anos, nasci em Brasília, mas a minha família é da Paraíba. Eu gosto muito de Brasília, mas, até chegar e conhecer a periferia tinha outra visão, principalmente do social. Quando o Espírito me levou para morar no Gama-DF, percebi as necessidades das pessoas. Hoje, tenho vários trabalhos sociais e um ponto de pregação ali e, vejo que é outra realidade.

Sou uma mulher que ama ao Senhor, amo cuidar de pessoas, sou simples, muito caseira, não sou de shopping, de cinema, essas coisas, sou do povo, de estar com gente, quando quero descansar gosto de ficar com a família, vou a casa da minha mãe que mora em uma chácara, aproveito o máximo de tempo com a família.

Meus pais são presentes de Deus na minha vida. Meu pai chama-se Francisco de Assis e, minha mãe Luzia Helena. Ambos nasceram na Paraíba. Eles tiveram 12 filhos. Todos têm os nomes começando com a letra “A”. Destes 12, morreram cinco irmãos meus, dentre esses, dois morreram por causa das necessidades (fome), em tempos bem difíceis. Meus pais são do sertão da Paraíba e pegaram aquela seca onde havia mortes e a morte chegou na minha família por falta mesmo…

Nessa época, Brasília estava em construção e meu pai decidiu ir embora com a família para lá. Eu fui gerada na Paraíba, mas já nasci em Brasília.  

Meu pai conta que foi para Brasília em um “pau de arara” e foi bem difícil eles chegarem lá. Tem uma foto deles que está com todos nós, os filhos todos pequenos e, se você olhar, é a foto da miséria… a minha mãe magérrima, parecia uma doente, meu pai também, era muita falta naquela época, meu Deus…  Eu sei o que é passar fome…

Meus pais conheceram a Jesus na Primeira Igreja Batista de Patos, na Paraíba e, nessa igreja, meu pai juntamente com o pastor dele e alguns líderes fizeram um propósito de oração de sete dias e escreveram uma carta para o presidente John Kennedy para que ele mandasse mantimentos para a Paraíba. Na época, que era de muita escassez; passou o tempo e o presidente recebeu essa carta e mandou para cá em um navio alimentos que desembarcou em João pessoa e não só a Igreja Batista, mas na cidade, muitas famílias receberam esses donativos de alimentos, roupas, Bíblias e isso eu achei marcante, o que veio foi distribuído com todos.

Quando Cristo chegou na minha família, a falta a miséria e a morte foram embora! Meus pais sempre foram desbravadores. Eles iam para lugares bem simples para abrir trabalhos, abriam pontos de pregação, mas eles não são pastores, eles abriam os trabalhos e, depois que as coisas estavam caminhando, chamavam pastores e deixavam eles lá. Depois começavam de novo a se reunir com um grupo em outro lugar, faziam sopas e distribuíam. Sempre alimentando as pessoas espiritualmente e naturalmente e isso aprendi com eles. Desde muito nova, a minha mãe reunia as crianças e ensinava a Palavra genuína, eu fui ensinada assim.  Nós fomos todos envolvidos no evangelho.

Ficamos sete irmãos, três homens e quatro mulheres, eu sou a caçula. Se tinha um arroz, dividia com todo mundo. A casa dos meus pais era tipo um albergue, uma casa com sala, cozinha e banheiro e ficava quase 30 pessoas lá. Todo mundo junto, e nada faltava para ninguém.

Meus pais sempre com tanto caráter, idoneidade e aprendemos isso muito cedo com eles a dividir, amar, a fazer com que as coisas de Deus fossem levadas a sério, como são.

Hoje meus pais estão bem, morando em uma chácara no Goiás, eu tenho irmãos pastores, tenho uma irmã assistente social, minha mãe ajuda a minha irmã em algumas atividades ainda, meus pais estão ativos ainda, ele tem 78 anos, e ela tem 77 anos. Minha mãe capina mato, sobe em árvore, são extremamente ativos, graças a Deus.

Sempre falo para meus pais, que sou muito grata a eles. Pelo esposo e filhos que eu tenho, porque eu fui ensinada a orar pelo que é certo. Gratidão, respeito e muita honra definem bem o que sinto pelos meus pais. Sempre falo que Paulo foi ensinado aos pés de Gamaliel, e eu fui ensinada aos pés de Francisco e Luzia.

Se eu aprendi amar a Jesus, e se hoje eu posso estar aqui, é porque a minha mãe renunciou muitas coisas. Minha mãe era funcionária pública em Brasília, e saiu da fundação educacional para cuidar dos filhos.

A vida que eu tenho hoje é reflexo dos meus pais e eles me ensinaram quem é Jesus. Eles me ensinaram a amar a Jesus e não só amá-lo, mas a vivê-lo. Eu vejo VIDA na vida dos meus pais. 

Ainda na minha adolescência, eu decidi viver uma vida no Senhor para fazer uma escolha certa de quem eu casaria e com quem eu viveria até o arrebatamento. Eu fui batizada no Espírito Santo aos 18 anos e lembro que li e devorei o livro “Bom dia Espírito Santo”. Nessa época eu tinha um namorado e ele era a paixão da minha mocidade e chegou a época que eu tinha a consciência que tinha que saber o que Deus tinha para a minha vida, mas percebi que o propósito que Deus tinha na minha vida não era o que Deus tinha na dele e se continuássemos não iriamos viver o que o Senhor tinha para nós. E orei: “Deus eu não quero namorar mais, eu quero um marido”.

Quando meu esposo, Roberto, se converteu, um tempo depois, eu estava presente e chorava: “Deus obrigada, por mais uma vida”.

Mas ele chegou em minha vida, houveram as confirmações de Deus.

Eu sempre orava: “ah eu quero casar com um missionário…”. Quando eu conheci ele, ele não tinha nada de Bíblia, nada de missionário, e pensei: “não é isso não”, só que Deus já tinha visto antes de mim…

Hoje, eu vejo que no meio das meninas, adolescentes, jovens, querem tudo já pronto. Porque até a própria internet leva a isso. E o tempo não é o que eu estabeleço, é o que Deus tem. As coisas aconteceram comigo de uma forma bem diferente do que eu imaginei. Um homem tímido, mas o que me atraiu foi além do que eu via era humildade e caráter. Em 1997 nos casamos. Já são 21 anos de história…

 

O ministério de Cristo na minha vida só está do jeito que está por causa dele. Ele é um homem maravilhoso, um homem de Deus.

Temos dois filhos naturais e mais três que adotamos. Esses são filhos da irmã do meu esposo que faleceu. 

Os meus filhos naturais são o Esdras de 19 anos e a Isabele tem 15 anos.

Os meus filhos são milagres. Quando casei, queria ter filhos logo. Eu dava aulas no jardim de infância na época e dei aulas por quatro anos e sonhava em ser mãe… no primeiro ano de casada nada  e, no segundo ano, nada. Descobri que eu tinha endometriose.

Lembro de um dia em que uma amiga que trabalhava na mesma escola que eu me chamou para ir em uma casa entregar algo e eu fui. Era na casa de uma irmã de oração. Chegando lá, ela entregou a encomenda e a senhora falou: “Ninguém sai da casa de uma serva de Deus sem receber oração”. Ali foi uma das experiências mais fortes da minha vida. Essa senhora, cheia do Espírito, olhou para mim e disse: “Mudo hoje o teu cativeiro, vou te dar um filho”. Essa mulher não me conhecia, não sabia de nada da minha vida. E ali eu me acabei de chorar…

E a senhora chegou para a irmã que estava com as mãos levantas comigo e disse: “ E você também! Receba hoje”!”  

O Esdras nasceu dia 11 de abril de 1999 e a Keren que é a filhinha da Lena minha amiga, nasceu dia 13 de abril. O anjo Gabriel nos visitou! Veio para mim e para a minha amiga. Foi algo sobrenatural.

No meu pensamento o milagre é só uma vez. Cinco anos se passaram… Isabele chegou. Mais um presente! Mas eu tinha consciência que eu não podia tentar Deus, porque no parto do Esdras eu descobri que tinha estreitamento de bacia e tive os dois de cesária. Os partos  foram delicados e as gestações também, tive até hemorragia. Mas Deus cuidou de mim e tive meus dois filhos e são meus presentes.

O Esdras é uma benção, toca bateria, guitarra, violão, mas é muito tímido. Não vou forçá-lo a entrar no ministério, quero que ele sirva ao Senhor no tempo dele. Porque eles precisam ter o encontro deles com Deus. Filho de pastor não é “pastorzinho”. Então, eu os deixo livres para decidirem ser de acordo com aquilo que se sentirem inclinados.

Eu imaginava que ele teria um segmento da faculdade. Ele cursa farmácia, está estudando o que gosta. Isabele tem uma voz linda. Ela ama cantar. Vou montar um grupo de louvor lá em casa (risos)

Cuidar dos meus sobrinhos como filhos é uma experiência forte para mim. Porque eles já vieram com uma criação. Já eram adolescentes e precisavam de nossa ajuda. São: Maicon, Jonathan e Monalisa.

Eles chegaram para nós há cinco anos bem fragilizados e decidimos cuidar. Foi desafiador, mas Deus nos deu uma graça para isso. Fizemos isso por uma direção do Senhor e por compaixão.

Ah! Não posso deixar de honrar a minha filha do coração, a Vitória, Deus nos presenteou com ela também e eu me sinto feliz pela vida dela. 

Tenho 105 projetos em meu coração. Desses já executo alguns. O primeiro foi o “Edificando Valores” e começou nas escolas, entrei como amiga da escola e, na época, a Rede Globo tinha isso, entrei como contadora de histórias no jardim de “infância 5’ em uma Escola no Gama-DF. Foi sobrenatural e tomou uma proporção tão grande que me escolheram para apresentar um projeto para o secretário de educação de Brasília. Na época, o projeto bumerangue e lá fui eu e qual historinha que eu fui apresentar para ele? Uma adaptação daquele filme O som do coração que foi feita por uma menina artesanalmente por uma menina que estava com depressão, através desse trabalho, ela acabou sendo curada e, hoje, exporta para fora do Brasil seus trabalhos que são lindos, o nome dela é Aline Duarte, ela é uma artista.

Desse foram surgindo outros. Hoje, tenho cerca de 14 projetos em execução são eles: Edificando valores; Mãos Talentosas; Entrega da Sopa; Entrega das Cestas; pacto de valor, cuidado com as crianças que sofreram abuso; Missão Presídio; Mulher Ideal; a Escola de Timóteo; projeto na comunidade do Quênia; um Porto Rico; Rua da Salvação; Cartinha do Papai do Céu.

Eu falo que fui formada na psicologia pelo Espírito. Porque coisas que eu sentei e falei com as crianças que cuido são técnicas da psicologia que eu nem imaginei que existiam. Pelo contexto dessas crianças que foram chegando eu fui me aprofundando e fazendo alguns cursos extras da psicologia que não eram necessários ter a graduação em si, coisas como “Grafismo”. O trabalho que temos hoje com essas crianças que foram abusadas sexualmente é um processo de restauração. Sabemos que uma janela foi aberta em uma janela comprometida e na maioria é a janela killer. Essa janela é que vai definir algumas coisas na sua vida no futuro.

A forma que a gente tem trabalhado com essas crianças abusadas é sempre com muito amor. Com consciência de quem elas são hoje. De que o que aconteceu acabou, passou. Não é que ela vai esquecer, mas ela vai entender que aquele momento agora dela é mais importante que as dores que ela viveu. Porque as dores que ela viveu trouxeram marcas e pesar, isso é um processo de reconstrução e cada dia é um dia.

É onde entra o fruto do espírito, o amor, a paciência, a compreensão. Temos crianças que estão com o espírito restaurado, mas a alma sendo trabalhada ainda. Elas voltaram a sorrir, mas o espírito do medo quer voltar a assolar muitas vezes. Quando pessoas sofrem abuso, elas precisam ser cuidadas, porque podem desencadear problemas como: síndrome do pânico, bipolaridade, esquizofrenia, entre outras coisas.. essas são doenças psicossomáticas que não são demônios, obvio que o demônio vai agir na fraqueza, mas são doenças da alma. Estamos cuidando delas com amor e com a Palavra de Deus. É uma vida que tem que ser tratada e sarada.

Eu falo e provo do sobrenatural e da multiforme graça de Deus. Porque sei o que é operar em todos esses projetos. Cuidar de uma igreja com meu esposo e cuidar da minha família, que é prioridade.

Hoje tem pessoas me ajudando na liderança graças a Deus. Quero falar um pouco das mulheres da Rua da salvação. Foi um trabalho bem desafiador. Mulheres que saíram da prostituição, infelizmente a grande maioria dessas mulheres foram abusadas na infância. Seja pelo pai, avô, e isso desenvolveu nelas muito ódio. Na prostituição, elas não mantém relacionamentos apenas com homens, mas com mulheres também, tudo por causa de um passado doloroso. Hoje, entendo porque o Espírito Santo me levou a fazer um trabalho com as crianças, para me fazer entender onde começa tudo, o porquê. Já são 8 anos trabalhando com elas. É um trabalho da graça constante. Uma delas me procurou recentemente pois sua filha de apenas 2 anos é abusada pelo homem que vive com ela. E preciso aconselhar casos assim… Às vezes, penso não sei como lido com essas coisas. Mas a graça me reveste.

Hoje, eu entendo porque muitos cristãos não permanecem na fé, são cristãos oscilantes, ora estão crendo, confessando a Palavra, mas são pessoas que não foram tratadas na alma, pessoas que ainda não entenderam seu propósito, não entenderam quem são, de onde vieram e para onde irão. São cristãos que não denunciaram suas fraquezas, confessaram assim: “Deus estou aqui, está tudo bem, tudo perdoado…” amém, somos justiça de Deus, mas, qual é a sua kriptonita? Trata ela! Denuncie ela! Se rasque diante de Deus.

Muitos perguntam: De onde vem a minha força? Eu respondo: “Do oásis”. Quando estou cansada, vou para o oásis. Quando percebo alguém cansado que uma circunstância chegou e que aquela pessoa também está cansada, eu bato no ombro dela e digo: “vai para o oásis”. E os membros da nossa igreja sabem o que é o oásis. E lá paramos tudo. Vamos para um lugar onde bebemos e comemos do Espírito. Onde recebemos a força que precisamos.

Se eu não parar no oásis e ter o meu momento ali de falar: “Aba, isso aqui eu ouvi, está doendo tanto… Pai, olha essa situação aqui. Eu queria matar, mas eu não posso. Eu preciso olhar com os teus olhos”.

O Senhor é o meu Tudo!

Eu aprendi muito nova a depender do Senhor. Eu me movo por causa dEle. E meus pais me ensinaram a amar o Senhor e descansar no oásis… Lá recebo a força que preciso para continuar.

Eu tive uma empresa antes de entrar no ministério e quem me deu foi o Senhor. Vou contar essa parte da minha história…

Quando eu tinha 9 anos, tive um sonho com muitas noivas. Lembro que eu acordei e falei: mãe sonhei que tinha tantas noivas aqui em casa e ela disse: é o arrebatamento minha filha! (risos)

E isso me marcou… Os anos se passaram. Minha mãe comprou uma casa em uma das avenidas principais do Gama. Sempre gostei de maquiagem, penteados, tive um outro sonho com a atriz Leticia Spiller, sonhei que eu chegava na casa dela e a maquiava e era uma maquiagem poderosa. Quando acordei veio aquela vontade, vou na casa das pessoas e vou fazer maquiagem e penteado.

 

Liguei para um Cartório e falei: “Olha eu trabalho com noivas fazendo cabelo e maquiagem. Preciso da lista as noivas, porque elas vão ganhar cabelo e maquiagem”. Eu sou muito ousada! O rapaz do Cartório me deu os nomes e eu liguei pra noiva e eu liguei: Oi, aqui é da Virtuosa embeleze, (esse foi o nome que Deus tinha me dado) a noiva ficou alegre demais, e fui fiz o penteado dela e maquiagem e daí começou os contatos.

Por quatro anos eu atendi em domicilio penteados e maquiagem de noivas. Vendi um carro e adaptei a casa da minha mãe para atender melhor as clientes e lembrei do meu sonho de criança. Montei o Virtuosa Instituto da Noiva. E, por 12 anos, eu trabalhei com noivas. Mas Deus me falava: Adelai, não coloca seu coração ai. Meus trabalhos foram publicados nas melhores revistas de Brasília, inclusive na Vip Noivas.

Eu já ouvia falar do Rhema anos atrás, era formada em teologia, mas a Cris, a corretora me falou do curso, ela pagou os dois anos e me pegava em casa, e fiz o Rhema. Eu já tinha um trabalho de evangelismo no Presídio Feminino que começou através dos agentes. Na verdade, o evangelismo começou por causa de uma macumba (risos) Uma psicóloga do presidio me procurou dizendo que tinha uma amiga dela que tinha passado uma situação que tinha uma macumba na frente da casa dela e ela sabia que eu era cristã e ia desfazer a macumba. E falei que queria conversar pessoalmente e, quando ela foi, vi que era uma agente penitenciária. Foi um grande mover de Deus com restauração na família e na hora o senhor me disse: “você vai entrar no presidio”, e falei: “como eu faço para ir lá no presidio”. Acabei indo lá e já tinha um grupo de agentes. Conversei com eles porque já tinham outras macumbas que tinham feito pra eles e eu, a “desfazedeira” de macumbas ia chegar (risos). Deus fez uma obra linda na vida dos agentes e eu de olho nas meninas, nas presas, Deus pôs uma graça.

Isso foi em 2013. Hoje, eu ando por aquele presidio, após 5 anos, e tantas coisas já aconteceram. No começo eram só os agentes, depois, só as meninas no refeitório, depois no MPSA que é a ala psiquiátrica. Lá encontrei uma mulher manifestando demônios que andava igual a um bicho, mulher soro positivo. Um dia se manifestou demônios nessa mulher, foram vários agentes para controla-las e não conseguiram, cinco tiros de bala de borracha calibre 12 e nada, mas, eu cheguei até ela, e ela recebeu Jesus, e está fazendo o Rhema.

O projeto mulher ideal começou dentro do presídio e as meninas presas que participam do projeto têm remissão de pena. Em 2018, estamos com o Rhema no sistema prisional funcionando lá e eu assumi a direção da unidade e isso graças a a minha associação com o pastor Joselito e Ana Helena. Amo e honro a unção que está na vida dele.

Tudo acontece na minha vida ao mesmo tempo…

Falar de mim é tão difícil…

Eu sou uma pessoa que tem a vida totalmente entregue ao Senhor. Às vezes, até recebo “puxões de orelha” do Espírito, porque eu esqueço de mim, de tão intensa que eu sou para o Reino. De estar ali, e viver aquilo intensamente, em casa mesmo, com os filhos, com o meu esposo.

Me vejo em lugares com muitas crianças, pessoas e lugares sendo gerados, quero que a minha vida permita que o Espírito Santo manifeste a vontade o desejo dEle nas pessoas.

Eu sou uma mulher mansa e tranquila. Mas eu tenho uma leoa aqui dentro. Pelo justo eu vou atrás, vou defender e farei o que for preciso para defender a causa de um inocente. Até mesmo daquele que esquartejou, queimou, e fez coisas terríveis. É incrível levar Jesus para aquela pessoa, submergir aquela vida nas águas e ouvir uma voz dizendo assim: “O meu povo precisa amar e olhar com os meus olhos”. Ali você vê aquela pessoa se levantar daquelas águas orando em outras línguas, inocente. Mesmo sabendo o que ela fez, esquartejou e matou uma pessoa, mas já não é mais a mesma. Portanto, o que Deus tem feito é além do que pensamos ou imaginamos.

Não me pergunte de onde eu tiro forças para cuidar de uma criança abusada, de uma prostituta ou de uma presidiaria, não me pergunte, porque eu não sei… mas uma palavra eu posso dizer: GRAÇA!

Deu uma forma sobrenatural! De passar um dia intenso e dormir 5 horas e repor todo o cansaço. Mas eu preciso ir sempre para o oásis.

Eu estive em Campina Grande-PB, fui ao presidio e me pediram autorização para fazer o projeto mulher ideal lá em uma tarde e fui visitar aquelas alunas do Rhema de lá junto com a equipe com Suellen e Miriam e a direção da unidade de lá. Quando vi que o projeto que criamos em Brasília já repercutiu aqui, e vi aquelas meninas sendo abençoadas com esse projeto me emocionei demais, sai um pouco de perto delas e fui chorar um pouco… Chorei muito, porque vi aquelas mulheres felizes sedo alcançadas pela Palavra e por um ministério tão grande que é o Verbo da Vida.

Vejo mulheres saradas, para sarar outras!

 

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