
A cor rosa remete à feminilidade, delicadeza, romantismo, suavidade, inocência, entre outras características que, em geral, as mulheres têm de sobra. Na Conferência de Mulheres Verbo da Vida, a Igreja Sede se transforma em um mundo cor de rosa. Os cultos do evento ocorrem em meio ao aroma da decoração repleta de flores e ao perfume doce que costuma ser preferência das mulheres. A paisagem se torna mais colorida, dada a escolha das roupas, com o rosa em predominância. Já o clima mais quente desta época do ano em Campina Grande (PB), se torna ainda mais agradável em meio à ternura dos abraços e sorrisos entre elas.
Ungidas para a feminilidade
Patrícia Couto é ministra auxiliar na Igreja Sede e está no evento deste ano. Ela confessou que a sua cor preferida é o rosa e fez questão de separar looks nesta tonalidade para frequentar estes dias de cultos. Patrícia mencionou que ama a sensibilidade da mulher:
“Não é atoa que Deus colocou em nós essa sensibilidade de enxergar os detalhes e o que está lá dentro. Isso nos ajuda muito a ser essa ajudadora idônea, uma mãe sensível às necessidades dos filhos e esta é uma das coisas que eu mais amo na mulher”.

“Acredito que a nossa essência e a nossa feminilidade não podem ser perdidas”, disse Thallyta Palhano. “O mundo tem estimulado a mulher a trabalhar muito e estar fora de casa em excesso. Muitas vezes, a gente precisa resgatar esse lugar de essência e de identidade”, completou ela.
Thallyta tem 25 anos é casada e sonha em ter três filhos. Ela está finalizando a graduação em Psicologia, é ministra na sua igreja local em Natal (RN) e líder da mídia. Apesar das várias atividades ministeriais, seu plano a curto prazo estão em construir uma família e cuidar bem dos seus filhos, como uma prioridade.

Já Tânia Vascocelos lidera as mulheres do Verbo da Vida no bairro Cruzeiro, em Campina Grande. Ela faz questão de organizar cultos mensais para fortalecer a identidade delas, com temas como: Para um tempo como este; Divinamente criadas e Beleza em vez de Cinzas. A ministra destaca que todas mulheres são criadas por Deus sob encomenda, sendo mulheres de propósito.
“Eu sou muito feliz e me realizo sendo mulher. Quando entendemos que somos mulheres porque Deus quis, isso faz toda a diferença. N’Ele, eu tenho um propósito. Existem tantas comparações, mas cada pessoa é perfeitamente criada de acordo com o plano de Deus, com o seu dom, com o seu talento e na multiforme sabedoria de Deus”.

Mãe de duas, Talita Carvalho veio para a Conferência e tem sido inspirada para ser uma melhor mãe e uma maior influência para suas filhas. Ela é de Caicó (RN), esposa de Willame Carvalho, mãe de Anne Louyse (14) e de Laura Liz (7). Talita fala com muita alegria das suas filhas. “A gente tenta incentivá-las da melhor forma, para que possam fluir naquilo que o Senhor tem pra a vida delas. A cada dia busco aprender do Senhor, para que eu possa influenciar com sabedoria, da forma correta e possam crescer trilhando o caminho do Senhor, apaixonadas pelo propósito, amando ao Senhor e amando servir na igreja.
Ela ainda destacou: “A gente deve se inspirar na própria Palavra para ser uma auxiliadora idônea e é o que eu tenho buscado no Senhor, a cada dia, ser cada vez melhor n’Ele. Assim, eu poderei ser esse apoio maior, não só pra o meu esposo, mas para as minhas filhas e todas as pessoas que estão ao meu redor”.
Uma bandeira cor de rosa
Este é o outubro totalmente rosa das Mulheres Verbo da Vida. Muitas caravanas escolhem camisetas idênticas para virem às Conferências anualmente. Nesta edição, várias delas vieram com suas roupas em tonalidades dentro do rosa. Estavam vestidas para honrar a importância do evento e a visão de preservar a feminilidade.

As equipes de trabalho se somaram à intenção de esbanjar essa bandeira rosa. A diaconia deste ano escolheu uma das camisetas cor de rosa confeccionadas pela Coordenação Feminina para todas usarem durante o evento e, além de trabalharem bastante pela organização durante a Conferência, elas desfilaram charme e alegria pelos corredores da Igreja Sede.
“Somos parte desse todo!”, disse Geneceuda Monteiro. Ela é líder da equipe de Redação do Ministério e falou que esta foi a primeira vez que a equipe de Comunicação decidiu trabalhar com a cor rosa em um dos cultos, diferente da tradicional cor preta.

“A Conferência das Mulheres Verbo da Vida é um dos eventos muitos especiais do nosso Ministério. Tudo o que é planejado pela Coordenação Feminina é executado com muito amor, com muito esmero. Embora todas nós estejamos servindo durante os cultos e com a atenção voltada para a cobertura, somos muito abençoadas e desfrutamos de toda a atmosfera do ambiente”, disse Geneceuda. Foi pensando nisso que a sua equipe combinou de se vestir de rosa também; tanto para honrar todas as participantes e demais equipes que estão servindo, quanto para demonstrar o quanto elas pertencem e amam esta visão.
Klycia Gaudard é psicóloga, coordenadora de RH do Ministério Verbo da Vida e professora da Escola de Ministros Rhema. Ela falou sobre o que significa esse mundo cor de rosa que, na verdade, reflete um grande movimento na Igreja de Cristo:

“A Igreja está se levantando em um novo tempo. Da mesma forma que o feminismo se levantou na década de 60 e 70, está se levantando um novo entendimento sobre o papel das mulheres. Então, por que uma cor é importante? Porque símbolos são bandeiras que se levantam. Existem bandeiras que precisam ser levantadas.
Ontem, na ministração, ReJeanna Jolliff disse que quando você vê alguém, pela roupa que ela veste, você consegue identificar o que ela está colocando diante dos olhos e o que ela está ouvindo. A forma como eu me comporto também está relacionada com aquilo que tenho por dentro. Então, quando falo do rosa, sobre me vestir feminina, sobre usar maquiagem e escolher uma roupa dentro do meu estilo, é porque isso me demonstra como mulher, não como alguém que quando você olha e fica confuso se é um homem ou se é uma mulher. A vestimenta e a cor são uma bandeira.
Vejo a Igreja se levantando em um movimento de resgate do feminino, dos valores da mulher, da importância da mulher em casa, cuidando dos maridos e não terceirizando determinadas coisas. Esse movimento já vem de alguns anos, para puxar para nós essas responsabilidades. Mas isso não pode ser um peso. Usar uma roupa feminina não pode ser um peso, tem que ser a minha identidade, uma coisa que se torna natural e que você põe para fora o que já está por dentro.
Quando a Bíblia fala, em Provérbios 31, sobre a mulher virtuosa, diz que ela fazia muitas coisas, mas ela tinha servas. Quer dizer que uma parte daquilo que muitas mulheres fazem, ela terceirizava. Porém, é interessante que ela fazia questão de levantar cedo e cuidar pessoalmente do mantimento da sua casa. A mulher virtuosa se preocupava com a boa alimentação da sua família como uma prioridade.
Então, o resgate da mulher, do feminino, também é buscar aquela mulher que tem um olhar para a saúde da sua casa, a saúde do seu esposo, dos seus filhos. Falo da saúde física e também da emocional. Tenho uma filha e busco constantemente estimular o feminino. “Amanda, você pôs o brinco? Colocou um laço? Cadê o brilho?”. Por que eu falo isso? Porque é um movimento de resgate do feminino.”








































