Testemunho de cura glorificou o nome do Senhor na Paraíba

Hadrinne Sales teve o diagnóstico de doença rara no pulmão e ficou conhecida como a "Menina do milagre" no Hospital do Trauma, em Campina Grande.
Hadrinne Sales - milagre na Paraíba

“Aquele pulmãozinho foi restaurado pela mão de Deus.” Conheça o a história do milagre de Hadrinne Sales que, com apenas 2 anos, foi diagnosticada com uma doença rara.

Nascimento de Hadrinne

Foi no dia 29 de outubro de 2019 que Hadrinne Sales respirou pela primeira vez. Na época, seus pais, Haroldo Sales Júnior e Clara Geovanna, tinham pouco tempo de casamento, realizado em janeiro do mesmo ano, em Soledade (PB), cidade onde moram até hoje. Para Haroldo, o nascimento daquela menininha foi um grande presente de Deus.

A mamãe Geovanna, ainda grávida, declarava as qualidades que desejava ver em Hadrinne. Ela confessava que a filha seria uma menina amável, inteligente e comunicativa. E realmente Hadrinne logo passou a demonstrar cada uma dessas características, para a alegria de todos.

O casal havia estudado no Rhema e na Escola de Ministros Rhema e estavam vivendo uma rápida trajetória ministerial, auxiliando o Pr. Jairo e Pâmela Pachêco, hoje supervisores da Igreja Verbo da Vida Sede, na abertura e cuidado com outras obras próximas à Soledade, ensinando a Palavra e cuidando de pessoas. A família também estava se estruturando financeiramente com o crescimento dos serviços gráficos que prestam a muitos clientes da região.

Haroldo e Geovanna

Tudo corria bem até que, logo nos primeiros dias de 2022, Hadrinne, que estava com 2 anos e 3 meses, reclamou de uma dor no ouvido. Conforme contou Geovanna, durante a semana, os sintomas foram mudando, vindo depois uma tosse. Eles a levaram a um hospital da própria cidade, onde nem a ausculta fizeram. Apenas disseram que estava tudo bem.

Dias depois, um amigo médico foi até a casa deles e, depois de verificar o pulmão de Hadrinne, disse que ela devia estar com pneumonia, mas que os pais fizessem um exame de imagem para confirmar.

Raio-x do pulmão de Hadrinne

O casal resolveu levar a menina novamente ao hospital para uma nova consulta, pois o amigo havia falado que ela precisaria tomar antibiótico. Depois de examiná-la, o médico logo a encaminhou para o Hospital da Criança, em Campina Grande (PB). Este, por sua vez, pela gravidade observada, encaminhou a criança para o Hospital de Trauma, porque só lá poderia ser realizado o procedimento cirúrgico que ela precisava fazer. Segundo Haroldo, a partir daí começaram os dias mais marcantes de suas vidas. 

“Chegando ao hospital, ela foi encaminhada diretamente para a UTI Infantil e, logo em seguida, foi levada para o centro cirúrgico para implantação de drenos nos pulmões”, contou. O médico, então, deu aos pais de Hadrinne um chocante diagnóstico. A filha tinha adquirido uma rara doença chamada pneumonia necrosante, em que bactérias corroem os tecidos dos pulmões até serem totalmente necrosados. 

Após essa cirurgia, Hadrinne foi imediatamente intubada pelos médicos. Com o passar do tempo, infelizmente, a situação só piorava. Os médicos informaram aos pais sobre a gravidade do quadro, sem trazer expectativas de sucesso. Para Haroldo e Geovanna, parecia que “a ficha não tinha caído”, mas se mantinham confiantes apesar de, mesmo que e ainda que.

Como eles haviam fortalecido a fé nos últimos anos através do estudo da Palavra de Deus e das experiências ministeriais que vivenciaram, puderam passar por essa prova com recursos espirituais oportunos. “Eu quero frisar que conhecer a Deus através do Rhema e sermos preparados para o ministério através da EMR nos deu embasamento suficiente para suportar tudo aquilo e entender que não era o Senhor que estava nos colocando naquele vale. Muito pelo contrário! Seria Ele que, por meio da nossa fé, iria nos tirar de lá”, falou Haroldo convicto. Geovanna, por sua vez, disse que, quando o médico falou que Hadrinne iria à UTI e que o caso era gravíssimo, foi quando realmente entendeu que precisava se posicionar em fé.

Hadrinne internada no Hospital do Trauma

De acordo com o líder ministerial do casal, Pr. Jairo Pachêco, os médicos nunca tinham visto esse tipo de bactéria e que ficou sabendo que eles até pegaram o caso de Hadrinne para estudo. O pastor disse ainda que, apesar do grande obstáculo a vencer, foi testemunha de como o casal permaneceu confiando no Senhor. Ele disse: “A gente via uma postura de fé firme em Haroldo e Geovanna, além de sua mãe Ceiça. Eles criam, oravam e declaravam a Palavra. Pela graça de Deus, a posição de fé deles fez toda a diferença, porque o caso era muito complexo, era muito difícil”. 

Mesmo cheios de fé e declarando a Palavra ali no hospital, a situação de Hadrinne se agravou. Após mais de dez dias nessa tensão, depois de tudo o que podiam fazer no hospital, levaram a criança à sala de cirurgia novamente. Desta vez para a inesperada remoção do pulmão direito, local onde a bactéria alojou-se. Diante da gravidade do quadro, o médico deu a seguinte explicação a Haroldo:

“Pai, nós constatamos que o pulmão direito de Hadrinne está completamente preto, morto, necrosado e, para fazer com que ela sobreviva, seria necessário retirá-lo. Porém, ela sofreu três paradas cardíacas durante o processo. Assim, vimos que ela não iria suportar o procedimento. Por isso desistimos. Tudo o que a medicina poderia fazer, nós fizemos. Agora o que resta é dar tempo ao tempo”. O que o médico estava querendo falar para eles era que não havia mais esperança para a menina. Para tristeza de todos, Hadrinne ainda teve sepse, a infecção se generalizou em todo o seu corpo.

Haroldo e Geovanna viveram esses dias, praticamente, dentro do Hospital de Trauma. “Eu passei a morar dentro do carro, pois não conseguia sair de perto do hospital. Quando minha esposa estava lá com nossa filha, eu ficava no carro. Quando era minha noite, ela vinha para o carro. A minha sogra também esteve ali conosco”, relembrou.

Carro do casal e Pr. Jairo ao fundo

E foi lá no estacionamento, em um dia de muitas lágrimas, que o Senhor falou com aquele pai e disse: “Lembra quando Marta falou que o corpo de Lázaro já estava podre e cheirando mal?”. Imediatamente ele lembrou do pulmão necrosado de Hadrinne. E o Senhor continuou: “O que eu disse a ela?”. Haroldo respondeu: “Se creres verás a glória de Deus”. “Assim, o Espírito me trouxe a instrução do Senhor naquela noite, naquele estacionamento e, a partir daquele dia, eu e minha esposa não fomos mais os mesmos. Nos levantamos por dentro e não paramos de declarar a Palavra”, disse o pai.

Haroldo lembrou também de um episódio engraçado que aconteceu em meio a tanta dor. Ele disse que, nos momentos em que estava com Hadrinne, não parava de andar de um lado para o outro orando e declarando a Palavra sobre a vida da filha. Por causa disso, em certa ocasião, uma enfermeira chamou a psicóloga para conversar com ele. Só depois ela contou que, devido à gravidade do caso, as duas estavam considerando a possibilidade de que ele estivesse ficando um pouco maluco por estar inquieto e falando sozinho.

Mesmo diante do quadro de impossibilidades, Haroldo e Geovanna não cessaram de declarar: “O pulmão direito de Hadrinne está ressurreto, as bactérias estão morrendo! Hadrinne é uma criança cheia de saúde, vida e vigor!”. Aquelas declarações enchiam o ambiente de fé. 

Certo dia, quando tudo só piorava, o casal decidiu voltar à Soledade, mesmo se sentindo muito cansados. O Senhor tinha dado uma orientação para que aproveitassem esse tempo para rir, apesar do que estavam vivendo. Então, eles chamaram um casal de amigos, que eram novos na fé, para rirem com eles. Ao se juntarem, Haroldo e Geovanna começaram a rir da situação, mas o colega ficou calado só observando.

Assim, Haroldo contou que o amigo não entendia como eles conseguiam sorrir com toda aquela situação da filha. Tempos depois, esse amigo fez o Rhema, quando também vivenciou um milagre na vida do próprio filho. Foi só ali que ele entendeu que deveria se alegrar em Deus e confiar que Ele é poderoso para realizar aquilo que confessamos.                                            

Haroldo e Hadrinne - testemunho do milagre

Dias depois, uma luz no fim do túnel surgiu. Os médicos resolveram tentar a retirada do tubo de oxigênio de Hadrinne, após 16 dias, e ver se ela conseguiria respirar com apenas um pulmão. Segundo os médicos, essa seria a única possibilidade de sobrevivência da criança. Antes de realizar a extubação, o médico responsável falou: “Pai, eu preciso deixá-lo ciente de que as chances de dar errado são maiores do que de dar certo. Caso ela não suporte o procedimento, uma nova intubação pode fazer com que ela não resista”. 

Os pais concordaram com a decisão, convictos, em Deus, de que daria tudo certo. Assim, resolveram declarar três coisas: o sucesso da extubação, que o pulmão dela estava ressurreto e que a saturação dela não baixaria para menos de 100. Importante destacar que a saturação de oxigênio da menina oscilava entre 90 – 94%. Haroldo e Giovanna fizeram essas declarações por toda a madrugada antes do procedimento. 

“Foi tudo muito difícil de ver. Eram muitos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas dentro da sala, todos atentos e ansiosos para ver o que aconteceria e como Hadrinne responderia. Em meio à tensão daqueles profissionais, eu contemplava a saturação dela nas telas dos aparelhos da UTI. Conforme nós havíamos declarado pela madrugada, ela estava cravada em 100%, absolutamente”, contou o pai.

De fato, esse foi o início de um milagre poderoso que Deus estava realizando nos pulmões de Hadrinne. Hora após hora, seus pais começaram a ver a materialização de todas as palavras que confessaram nos dias anteriores. Além de a menina conseguir respirar espontaneamente com o pulmão esquerdo, surpreendente mente, o pulmão direito também voltou a funcionar e aquela infecção foi desaparecendo. Após 25 dias de UTI, a criança, enfim, foi para a enfermaria.

A família Sales no hospital após o milagre

Depois de mais de 45 dias de internação, Haroldo e Geovanna respiraram aliviados, pois estavam levando a filha totalmente curada para casa. A criança que estava com um pulmão morto, necrosado e sem esperança dos médicos, tem hoje o pulmão normal, ressurreto e limpo.

Hoje ela está cheia de saúde, vida e vigor. “Saímos daquele hospital saboreando o fruto daquilo que declaramos e estávamos crendo”, disse a mãe. “A Palavra é a verdade e funciona. Deus vive e cuida de nós”, assim Haroldo comemora e compartilha o milagre até hoje. 

Vale destacar que Hadrinne ficou conhecida no Hospital de Trauma de Campina Grande como a menina do milagre. Desse modo, médicos, enfermeiros e até mesmo outros pacientes foram tocados pelo sofrimento da criança, pela perseverança na fé dos pais e pelo final feliz que Deus proporcionou.

5 Comentários

  • Hoje a palavra da fé tem chegado em povos linguas e nações, por um tempo essa nação esteve debaixo de um espirito de religiosidade, acreditando que o senhor tratava os filhos com doença, mais com a revelação da palavra nossos olhos foram abertos e o espirito de sabedoria e revelação nos fez entender a suprema grandeza desse poder, e que toda a boa dadiva e todo o dom perfeito vem do pai das luzes em quem não ha sombra e nem variação. Foi quebrado todos os paradigmas e hoje somos livres para viver o zoe de Deus aqui na terra.

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  • Sabemos que saude e pão dos filhos de Deus aqui na terra, como novas criaturas devemos tomar posse da nossa redenção,pois no calvario ele ja levou todas as nossas enfermidades, pois quando ele deu o brado no calvario que a terra tremeu e o ceu escureceu e que os mortos sairam das seputuras ali estava a nossa cura. Doença e da maldição da lei e o preço que Jesus pagou no calvario se torna ilegal em nosso corpo, portanto devemos tomar posse da nossa redenção

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  • Gloria a Deus pela palavra da fé, sabemos que doença não vem do senhor, pois o senhor veio para nos da vida e vida plena em abundancia ve esse testemunho dessa criança, nos faz entender que a palavra e espirito e vida e quando sai da nossa boca sai como uma espada, curando salvando e libertando as vidas ao nosso redor. Hoje nos alegramos em ver esse casal que agarrou o espirito da fé não largou em um so momento a redençao da sua filha. Louvamos ao senhor pela cura dessa criança e nos alegramos porque sabemos que o espirito do senhor nos ungiu para curar os enfermos e libertar os cativos.

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  • A palavra funciona! Obrigado a todos do MVV por propagar a Glória de Deus em nossas vidas!

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