Para entendermos como frutificar, precisamos conhecer todas as partes das quais são feitas o fruto. Todo fruto possui uma casca, uma polpa, algumas fibras, etc. Uma banana não é uma banana sem sua casca. Da mesma forma, uma casca de banana sozinha, não pode ser considerada uma banana.
Somos seres espirituais, logo o fruto que devemos produzir é espiritual. A Bíblia é bem clara e específica quanto ao fruto do Espírito. Em Gálatas 5:22,23 vemos: “Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei’.
O fruto que devemos produzir é uma vida de verdadeiras manifestações de amor. Praticando o amor – pois amor é algo a ser praticado e não apenas sentido – nele, brotará alegria, germinará paciência, a amabilidade, a bondade e a fidelidade serão fáceis, viveremos em mansidão e domínio próprio.
É preciso semear
Jesus é a semente que dá vida. O amor é o fruto gerado por essa semente.
Esse fruto deve ser gerado para ser colhido e degustado. O amor não é um sentimento gerado no coração de quem quer bem. Amor é decisão por conduta. Amar é conjugar o verbo Deus. E o tempo é sempre presente. A síntese do evangelho está no amor. Uma vida “evangélica” demanda mais prática do que discurso. O evangelho se resume em uma palavra: Perceber. E esse ato acontece em dois estágios; perceber-se e perceber o outro.
Uma vez nascido de novo, consciente de tudo o que somos, podemos e temos segundo a palavra, necessitamos inserir mais um item a esse discurso: Eu faço o que a Bíblia diz que eu devo fazer? Se eu sou o que a Bíblia diz que sou, tenho o que ela diz que tenho e posso o que ela diz que posso, será que estou fazendo tudo o que ela diz que devo fazer?
Em 1 Coríntios 13, Paulo ensina o modelo divino da pratica do amor. E destaca de forma inegável a extrema importância dessa prática acima de quaisquer outras coisas. Pois tudo passará, menos o amor. Mas para ver crescer a semente que é Jesus, é preciso obviamente semeá-la. Temos visto uma grande manifestação de coisas relacionadas a Deus. Há um grande “avivamento” no que diz respeito a “moveres” ditos pentecostais.
Um grande apelo à coisas sobrenaturais exemplificado por supostos milagres, muitas línguas e pouca ação. O advento do poder do Espírito Santo começa com barulho, passa por “confusão” de línguas e termina em ação social efetiva, fruto de uma fé ardente que se manifesta em obras. Ser cheio do Espírito Santo não se resume em falar milhares de línguas, ouvir barulhos proféticos, contemplar anjos, etc. Ser cheio do Espírito Santo começa por isso e termina com a prática desapegada da caridade, fruto do amor do tipo de Deus.
Como vemos em Atos 2 a partir do verso 42 onde diz que após a manifestação sobrenatural, seguiram praticando os ensinos dos Apóstolos, estavam tão ligados a ponto de vender o que tinham para dividir com quem não tinha. Uma igreja cheia do Espírito Santo é uma igreja pratica de forma natural o sobrenatural que recebe.