Por toda a Bíblia vejo Deus inspirando homens comuns, para que rompessem com seus próprios limites e se tornassem acima da média. Foi assim com Noé, Abraão, José, Moisés, Gideão, Davi e tantos outros homens que se tornaram valentes de Deus. Mais à frente, falando sobre esses homens, o escritor aos hebreus diz que “da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos” (Hebreus 11.34).

Nessa saga de superação, indo pelos tempos do Novo Testamento, vemos que Jesus, a imagem exata de Deus, tratou da mesma forma, pessoalmente, os seres humanos – transformou improváveis ‘homens comuns’ em colunas fundamentais do projeto de recriação da raça humana. Foi assim com Pedro, João, Tiago, Paulo e tantos outros que se tornaram grandiosos nas mãos daquele que disse: “Não temais, ó pequenino rebanho, porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lucas 12.32).

O próprio Paulo falando sobre essa ‘loucura de Deus’ diz: “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes” (1 Coríntios 1.27).

Diante do Deus que sempre vê além do que vemos, até os sábios deste  mundo estremecem quando ouvem a voz dEle a nos convocar para desafios que sempre vão nos arrancar de áreas de conforto e limitações pessoais.

A natureza divina, de onde procedemos, nos leva a compreender que os únicos limites para a nossa vida são aqueles que nós mesmos decidimos colocar. Deus sempre vai nos inspirar a fazer coisas de acordo com a sua visão sobre nós. E a grandeza e excelência do potencial que Ele mesmo depositou em nós revela o quanto Ele pensa alto ao nosso respeito.

O resultado dessa visão tão ousada de Deus, que se transforma nas proezas que nós humanos realizamos, é o que vemos na vida de tímidos que ganharam batalhas para Deus; o filho caçula esquecido no quintal com as ovelhas, que se transformou no rei de Israel; o deprimido doutor da cultura egípcia, recluso no deserto da desistência de si mesmo, que se tornou o libertador do povo de Deus.

O egoísta e vingativo discípulo de Jesus que incitou matar os inimigos de Cristo com fogo do céu, que veio a ser o poeta do amor; o colérico perseguidor da igreja, principal dos pecadores carentes da graça que, por essa graça, se tornou referência do que acontece com o ser humano quando ele se torna ‘justiça de Deus em Cristo’.

O domínio de si mesmo, e o domínio sobre toda e qualquer circunstância em sua vida, começa quando você ousa sair da sua zona de conforto e explorar o desconhecido. É aí que você conhece verdadeiramente a si mesmo e libera o seu potencial, atingindo o seu propósito.

Inspirado por Deus e pela visão e poder que Ele mesmo plantou no seu espírito, você libertará a sua mente para fazer coisas das quais você tem medo. Terá ousadia para derrotar as limitações mentais, as impossibilidades que se encravaram no seu caminho e as circunstâncias que estão atrasando a sua vida.

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