O pastor e professor Tassos Lycurgo é formado em Teologia e Filosofia e possui pós-graduação em Psicologia Pastoral. Ele também é escritor, conferencista, e ministra aulas em diversas instituições teológicas pelo Brasil. Tassos fundou e preside o Ministério Defesa da Fé e é conhecido por sua postura conservadora em relação a questões sociais e morais. Nesse sentido, ele já se envolveu em polêmicas por conta de suas declarações públicas e enfáticas em defesa do Evangelho. A seguir, você vai conhecer um pouco mais sobre seu pensamento conservador e como suas pautas incisivas têm provocado reflexões pertinentes acerca de suas convicções cristo-filosóficas e anticomunistas.

1. PORTAL: O senhor fundou e preside o Ministério Defesa da Fé. O que o motivou a criá-lo?
O Defesa da Fé é um ministério de índole apologética, que nasceu com intuito de apresentar um caminho no Corpo de Cristo, para expor as respostas históricas, científicas e filosóficas da pergunta “por que seguir Jesus Cristo?”. Só deixando bem claro que não é a apologética que converte alguém. A conversão não é intelectual, é espiritual. No entanto, o esforço intelectual limpa os obstáculos que separam o homem do Evangelho. Muitas pessoas têm dificuldades de abrir o coração para a Palavra de Deus, por questões puramente intelectuais, como, por exemplo, a incompatibilidade da teoria do Big Bang com as Escrituras; a teoria da evolução; se a Bíblia realmente é confiável; se Jesus Cristo, de fato, existiu. Todas essas questões intelectuais precisam ser abordadas. E, estudando esses questionamentos, descobrimos que para todas essas perguntas, existe uma resposta. Impressiona-me muito quando as pessoas têm acesso à informação correta e veem que a Bíblia traz respostas impressionantes, então, a partir disso, elas abrem o coração e fazem o caminho que separa o cérebro do coração. Há muitos anos, fizemos um evento muito bom sobre Defesa da Fé, aqui em Campina Grande (PB), que demonstrou como a Palavra de Deus se mantém em ambientes hostis e academicamente sofisticados.
Em João 14.6, Cristo diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. A palavra que Ele escolhe para “verdade” tem um significado muito poderoso. É a expressão “aletheia”, muito conhecida na filosofia grega. Então, é uma abordagem impressionante das Escrituras. Quando as pessoas veem que Jesus é, de fato, a verdade, elas abrem o coração para a ação do Espírito Santo.
2. PORTAL: O fato de estar na sala de aula de uma universidade federal trazendo temas como a defesa da fé, do conservadorismo e da família pode gerar alguns confrontos. Como é ser um cristão conservador no meio acadêmico?
Houve momentos de confronto que são extremamente benéficos, porque é a oportunidade que nós temos para que as opiniões sejam colocadas. Só há diversidade genuína nos lugares em que há matriz cristã. É interessante que na universidade pública, hoje, haja diversidade. Não existe diversidade em um lugar que todos pensam a mesma coisa. O que nós defendemos lá é a possibilidade de expormos de maneira cordial e educada um ponto de vista diferente daquele que os alunos estão sendo expostos. As universidades são espaços, historicamente falando, genuinamente cristãos. Se há outro modo de pensar na universidade e se, de fato, há uma hegemonia anticristã, não é algo que estava na origem da universidade. As maiores e melhores universidades do mundo — Harvard, Princeton, Yale, Cambridge, Oxford — foram todas criadas como escolas de formação de discípulos de Jesus Cristo. O lema original da Universidade de Harvard, por exemplo, é Veritas Christo et Ecclesiae (Verdade para Cristo e a Igreja).
Assim, o posicionamento de um cristão na universidade deve ser de defesa da pluralidade de ideias, de que é preciso colocar um conceito diferente daquele que os alunos estão acostumados a ouvir. Até porque, a hegemonia do pensamento tem como consequência um pensamento único que, por sua vez, na universidade, gera o emburrecimento brutal do corpo discente. Se você pegar o histórico da média de Quociente de Inteligência (QI) dos países do mundo, verá que o Brasil é um dos únicos que está caindo de geração em geração nesse índice. Se alguém é contra a diversidade, está contra a possibilidade do pensamento. O que eu quero é ter o espaço de expor um pensamento e colocá-lo ao escrutínio. Quem quiser discutir, vamos discutir, não tenho nenhum problema com isso!
3. PORTAL: Trazendo à luz os princípios das universidades, em que momento a essência para a qual foram criadas começou a ser transformada?

A universidade e o pensamento genuinamente científico só são possíveis numa visão de mundo em que Deus existe e notadamente que é cristã. Porque a universidade busca entender como as coisas se organizam inteligentemente. Mas se você pressupõe que o mundo é organizado inteligentemente, você tem que presumir que há uma mente inteligente que organizou o mundo dessa forma. Portanto, só há pensamento genuinamente científico, diante da pressuposição de que uma mente inteligente organizou o mundo inteligentemente. Não é por outra razão que a ciência moderna da história intelectual humana só aparece em países de matriz cristã. A universidade só existe no plano de fundo filosófico do cristianismo.
Agora, respondendo à pergunta, diretamente, é porque o Ocidente cede a uma estrutura de ataque chamada “comunismo pós-marxista gramsciano”, que tem por objetivo a descristianização do Ocidente. Para isso, há duas forças principais em ação: o comunismo ideológico e a migração muçulmana. As universidades foram cooptadas pelo comunismo ideológico, gerando contrariedade dos seus dois elementos de resistência mais poderosos: a igreja e a família, instituições centrais para o cristianismo. Do ponto de vista intelectual, isso é fruto de uma estruturação do pensamento pós-marxista. Marx tenta fazer algo louvável no princípio da sua teoria. Ele tenta estabelecer um estatuto científico de como a sociedade se comporta. No entanto, a sua teoria, o “materialismo histórico”, não funcionou.
Um dos seguidores de Marx, Antonio Gramsci, disse assim: “Nós não vamos mais atingir a economia, a materialidade do mundo. Vamos agir a partir da ideologia”. Logo, a estruturação da ação na ideologia tem como objeto de ação: primeiro a mídia, o entretenimento, a academia e, hoje, o ataque às igrejas. Por isso que a universidade tem sofrido esta ação como uma consequência do intuito de descristianização do nosso direito, feito pelo comunismo ideológico.
4. PORTAL: Acerca das ideologias comunistas que o senhor tem falado nas suas redes sociais, como é que elas agem para dominar e qual o papel da Igreja?
Primeiramente, vamos deixar claro o porquê que a Igreja e a família são obstáculos para essas ações destrutivas do comunismo. Uma das principais ações do comunismo ideológico é chamada identitarismo ou coletivismo, isto é, categorizar as pessoas em grupos para dizer como elas devem falar, pensar e agir. Logo, o comunismo ideológico vai dizer que a mulher, antes de ser um indivíduo, faz parte de um grupo que é chamado “feminismo”. O negro deve ser dominado pelo “negrismo”. O índio pelo “indigenismo”. Isso é uma evolução da distinção que havia entre burgueses e operários.
Essa divisão de classes para dominar atinge outros grupos. Então, assim, o homossexual é dominado pelo “LGBTismo”. Esses grupos colocam as pessoas em categorias para ditar os pensamentos, falas e ações do indivíduo. O falar, pensar e agir são uma descoberta do século XX, cuja filosofia da época diz que você só pode pensar da forma que você fala, portanto, a linguagem é central. O comunismo ideológico visa dominar a linguagem. Por isso que, muitas vezes, nós não sabemos como falar. Se você abrir mão da sua autonomia linguística, você está abrindo mão da sua autonomia de pensamento. Se você não se sente livre para escolher suas palavras, se é outro grupo que está escolhendo as suas palavras, é outro grupo que está escolhendo a sua forma de pensar.
Além disso, qualquer pessoa que sai desses grupos de pensamentos comunistas é fortemente atacada. Então, veja que o problema maior é que a ideologia LGBTista é quem escraviza homossexual, o negrismo escraviza o negro, a teoria crítica racial escraviza o branco. Tudo isso para dominar a igreja, mas, na igreja, nós temos a ruptura disso!
Em Gálatas, o apóstolo Paulo escreve no momento em que havia 75% da população de Atenas e 50% da população de Roma formada por escravos e, nesse contexto, ele escreve: “Nem escravo e nem livre, todos são um em Cristo Jesus”. Nós temos dignidade intrínseca, Deus nos criou à Sua imagem e semelhança; a nossa dignidade não vem de um fator exteriorizado da cor da nossa pele. A nossa dignidade vem do fato de sermos feitos à imagem e semelhança do Senhor. Isso rompe com esses intuitos de categorização das pessoas em grupos. Por isso que a Igreja tem de ser destruída, do ponto de vista do comunismo, para que os seus arroubos coletivistas possam prosperar. Hoje em dia, o ataque principal está na base, por exemplo, a igreja católica está sendo destruída pela teologia da libertação e a igreja evangélica está sendo destruída pela teologia da missão integral. São cânceres dentro da igreja que querem substituir Cristo, como a missão da igreja, por outra coisa como a assistência social, no foco principal da missão. Assistência social é importante, mas não é a finalidade da igreja. Ela é o meio para apresentar Cristo.
A Igreja tem que expor esse conhecimento e treinar as pessoas e os seus missionários de forma adequada, para que não sejam presas fáceis dessa estrutura ardilosa e sutil, que deseja cooptar as pessoas pelo coletivismo. A igreja precisa se preparar. E, principalmente, ter muito cuidado com as crianças e as informações que chegam até elas.
5. PORTAL: Como os pais podem se preparar para enfrentar essa agenda comunista?
A minha grande preocupação e o fato de me debruçar com tanta veemência sobre esse assunto é exatamente por estar vendo os jovens e as crianças sendo destruídas. O combate às ideologias comunistas não é apenas algo que dá prazer intelectual ou filosófico, não. É algo que tem a ver com o fato específico de termos crianças de três anos sendo castradas em hospitais como da USP, UNICAMP e em todo mundo. Isso é algo que fará com que essas crianças se deparem com situações que não serão resolvidas durante toda a vida. Estão sendo ministrados bloqueadores hormonais irreversíveis e castração em crianças, porque está se entendendo que um menino pode ser uma menina, ou o contrário, quando isso é, claramente, uma impossibilidade. A realidade impõe que isso não pode ser feito.

Qualquer pessoa com o mínimo de educação na área sabe dizer se a pessoa é um homem ou mulher apenas com a célula dela. Existem pais com filhos que estão aderindo às ideologias destrutivas, como a ideologia de gênero. A família deve assumir o seu papel de educar. A escola não serve para educar, ela serve para ensinar.
O comunismo ideológico tem o intuito de que a questão educacional seja passada pelo Estado e tirada da família. Toda tirania se estabelece atacando primeiramente o poder da família. A família é a grande resistência. Então, muitos pais estão sendo sonegados do seu poder familiar, para que a escola passe a dizer ao seu filho o que é certo ou errado, o que é casamento, o que é bom e o que é ruim. Quem deve dizer isso é a família. A escola não é o lugar para se falar sobre sexualidade e moralidade. A escola é para falar sobre física, matemática, química, história, geografia, etc.
Certa vez conversei com um casal, e a mãe disse: “Eu não tenho tempo”, a minha resposta foi: “Arranje tempo ou você estará sacrificando seu filho para os deuses neopagãos. Aquele paganismo pré-helênico existe até hoje. O deus da sexualidade, deus da autopromoção, deus do dinheiro, etc. Você está sacrificando seu filho para isso”.
Quando a criança tem de 9 a 10 anos, você tem que dar a maior overdose do que é bom, belo e verdadeiro a ela. As crianças nessa idade são movidas por uma coisa chamada “encantamento”, algo que motiva o ser humano no começo da vida. O mundo é um objeto de grande encantamento para ele. Você tem que aproveitar isso e colocar essa criança diante de coisas boas. Coloque coisas importantes para ele ver, exponha obras artísticas relevantes, exponha à literatura clássica, à música boa, às coisas que são boas. Depois, quando ele cresce mais, esses elementos de encantamento dão espaço para o elemento da verdade. A partir daí, os pais devem ser os primeiros a falar com seus filhos sobre esses temas, sobre ideologia de gênero, homossexualismo. Os pais devem tornar a criança em uma especialista naquilo que ela tem dúvida. Não dizer a ela que não duvide, não questione. Então, esses dois momentos até a adolescência são centrais. É aí que entra a importância da apologética, porque a criança vai entender que o cristianismo é de fato verdadeiro. E quando eventuais ventos da incredulidade baterem à porta, ela saberá que o cristianismo é a verdade. Por fim, você tem que estar cada vez mais perto do seu filho. A família tem que estar presente e fazer a criança entender o porquê das coisas.
6. PORTAL: O que o senhor diria para pessoas que acreditam que o Evangelho está ultrapassado e que é irrelevante para os padrões de hoje?
O grande problema de contradição na Bíblia não é que ela contradiz a si própria. Ela não se contradiz, mas é que ela contradiz os desejos, quereres e vontades de algumas pessoas. Então, quando a Bíblia nos coloca diante de uma situação em que temos de decidir quem está no centro da nossa vida — nós ou Deus — alguns optam pela primeira opção e colocam defeitos nela, querendo adaptá-la ao que a pessoa pensa.
Após 400 anos de silêncio, quando Deus volta a falar com Seu povo por meio de Moisés, Ele diz: “Eu sou o que sou”. Ele não diz que é Aquele que nós queremos que Ele seja. Deus não é uma projeção da nossa mente. Quando Ele é uma projeção do que quero que Ele seja, estamos adorando um deus que é produto da nossa mente e portanto é uma idolatria de nós mesmos. Deus é quem é, independentemente do que você quer que seja. O ateísmo e as outras visões anticristãs não são sempre de índole intelectual, muitas vezes são de índole moral. Quando a Bíblia propõe o modo com o qual a pessoa discorda ou contra o qual a pessoa se coloca veementemente, ela em vez de ceder ao que a Palavra diz, que é o melhor para nossa vida, tenta manipular, mudar, atualizar, reformar as Escrituras, que são a expressão genuína da verdade.
Do ponto de vista puramente intelectual, há mais do que argumentos para sustentar que a Bíblia é um livro diferente de qualquer outro já escrito. São 66 livros escritos no período de 1500 anos, 40 autores, 39 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. Esses 66 livros não têm uma contradição, têm dificuldades aparentes, para as quais sempre há solução e resposta.

As pessoas podem achar que a Bíblia foi consertada ao longo do tempo. Impossível, pois somente nas 20 mil linhas, 5.686 cópias em nossas mãos, se uma delas fosse alterada haveria 5.685 apontando a alteração. Diálogos de Platão, por exemplo, são baseados em sete cópias. Pensadores e historiadores da antiguidade como Tácitos, Suetonius, são baseados em não mais que dez cópias. O livro mais importante da sociedade intelectual grega, que é a Ilíada, de Homero, tem 643 cópias. Então, a quantidade de cópias do Novo Testamento demonstra que a Bíblia não pode ter sido alterada no passar do tempo, porque essa alteração seria mostrada pelas outras cópias. Portanto, o impulso moral de algumas pessoas contra a moralidade das Escrituras, não vai conseguir convencer aquele que, honestamente, enfrentar o argumento da confiabilidade delas. A Bíblia é o livro mais confiável que existe, independentemente da sua visão de mundo. Seja ateu, satanista, seja o que for, você não tem como superar o fato de nós termos todos esses elementos na Bíblia, que não se repetem em nenhum outro texto da antiguidade.
7. PORTAL: As nossas Escolas Rhema têm se expandido no Brasil e em algumas nações, formando homens para toda boa obra. Para finalizar, o que você diria aos nossos ministros sobre posicionamentos para a defesa da fé?
Primeiramente, temos que ter a percepção de que nós possuímos um chamado efetivo. C. H. Spurgeon dizia que todo cristão ou é missionário ou é um impostor. Isso significa que nós somos chamados para refletir a luz de Cristo nas trevas. Somos chamados para levar isso a um mundo desesperado, e é preciso posicionamento e coragem para que isso seja feito. A coragem é a porta por meio da qual todas as demais virtudes irão passar. Não há possibilidade de ser virtuoso se não for corajoso. A coragem é essencial.
Nós temos que ter a percepção de que o Deus que servimos é o criador dos céus e da terra. Aquele que cria tudo a partir do nada. Portanto, nós temos que ter o entendimento de que temos algo a fazer, que confronta a vontade do mundo. Perseguições, em razão da fé, fazem parte da vida cristã. John Wesley foi responsável pela conversão de um país. Ele caminhava há três dias e nada acontecia, até que ele parou o cavalo, levantou as mãos aos céus e orou ao Senhor. Um rapaz o viu orando e então, jogou uma pedra nele. Então, ele disse: “Obrigado, Senhor, pela confirmação!”. Nós temos que ter a percepção de que somos um exército em um território ocupado, como disse C.S Lewis. O chamamento da Igreja do Senhor é que tenhamos a percepção, crescimento e intimidade com o Espírito de Deus. Precisamos trazer à memória o que Deus falou para Josué: sejamos fortes e corajosos porque nós não estamos sós!
A fé é exteriorizada em ação e comportamento. Não adianta você ficar “balançando em uma rede”, dizendo que tem fé. A fé faz com que você coloque o pé para fora e avance naquilo que o Senhor colocou em seu coração. Josué, quando foi chamado com o povo de Deus para atravessar o rio a fim de chegar em Canaã, ele diz: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés” (Josué 1.3-9). Logo, você tem que ir, para que as coisas aconteçam. Temos um chamado. O conforto não é o nosso senhor. O nosso senhor é Jesus Cristo. O livro de Números mostra uma geração que viu que o plano de Deus era maravilhoso. Aquela geração teve o que pediu, mas nós não podemos ser como a geração perdida de Números, que não fez nada para avançar no Reino de Deus. Nós temos que nos debruçar e fazer o melhor que podemos para que o Reino avance.
Por que após a conversão genuína, nós não somos imediatamente arrebatados ao céu? Por que continuamos aqui na terra? Porque Deus tem algo para que nós façamos. A gente tem uma missão para ser executada. A pior coisa que o cristão pode fazer aqui na terra é negligenciar essa tarefa. Temos que nos envolver num projeto. O Ministério Verbo da Vida é um ministério que tem crescido de maneira sólida e bíblica e, é uma bênção para o Corpo de Cristo. Temos que chamar todos os ministros, todo o povo de Deus para ter coragem e convicção do seu chamado e levar adiante aquilo que Deus quer que façamos.
1 Comentário
Excelente entrevista com o Tassos, aprendo muito com ele.