Ser mãe não é um cargo ou um tipo de contrato, não tem remuneração, nem meritocracia. Em casa, no que se refere à responsabilidade, somos líderes dos nossos filhos, entretanto eles não foram selecionados por nós e precisamos treiná-los constantemente. Não é porque os treinamos que em toda fase nos terão como referência principal. Haverá épocas em que, apesar de toda dedicação, o elogio será para outra pessoa, outra comida, outro abraço.

Eles vão errar, fazer diferente da forma como pensamos, muitas vezes escolherão outras metas. Mesmo assim, não existe demissão ou readequação, não dá para fazer transferência ou delegar nossa liderança. Ainda assim, os vendo fazer outras escolhas, enxergando o mundo pelos seus próprios olhos, nossa mente e coração está gritando: “Você consegue, eu acredito em você e no seu potencial”.

E o salário? Não tem! O pagamento é outro… Os primeiros passos, cada conquista e independência: comer sozinho, usar o vaso, arrancar um dentinho, tirar uma boa nota depois de dias de estudo, e por fim descobrir que já sabem coisas que nós não sabemos, até que eles começam a nos ensinar.

Mas eu não sou uma treinadora, sou mãe. Tento vê-los de forma única, especial e me lembrar que é assim que Deus me vê. Minhas ferramentas NÃO são cursos de “como ser a melhor mãe e ter um filho perfeito”

Minhas armas são a Palavra e minhas orações.

Faço meu melhor para amadurecer nesse papel, entendendo que estou nele para educar e inspirar, mas todo dia eu descubro que também estou nele para aprender.

Eu amo ser mãe! Mesmo que já tenha descoberto que não nasci sabendo como ser.

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